Mais um pouco do veneno!
Verta na taça cristalina o precioso líquido,
Ainda há vida pulsando nas veias...
E já não se pode esperar tanto...
Não agora que a dor se foi.
Mais...!
Expulse o sopro que insiste em ficar nos meus pulmões
Sem demora, apague a luz que resta no olhar
Rápido...
Pois o silencio devia ser eterno, mas não,
Ele não é...e logo os uivos sussurrarão nos meus ouvidos
Dos cortes verte o tenro sangue incessante
Mas não é o bastante...nunca foi!
Resta o alento que anima meu corpo
Toma-o!
Mais veneno...aos lábios e ao corpo inteiro
Rouba sem pensar o calor febril do cadáver
E enfia a estaca, de prata, no meu peito.
Verta na taça cristalina o precioso líquido,
Ainda há vida pulsando nas veias...
E já não se pode esperar tanto...
Não agora que a dor se foi.
Mais...!
Expulse o sopro que insiste em ficar nos meus pulmões
Sem demora, apague a luz que resta no olhar
Rápido...
Pois o silencio devia ser eterno, mas não,
Ele não é...e logo os uivos sussurrarão nos meus ouvidos
Dos cortes verte o tenro sangue incessante
Mas não é o bastante...nunca foi!
Resta o alento que anima meu corpo
Toma-o!
Mais veneno...aos lábios e ao corpo inteiro
Rouba sem pensar o calor febril do cadáver
E enfia a estaca, de prata, no meu peito.
por Anne Albuquerque
Nenhum comentário:
Postar um comentário